Poesia, querida, é o voo da muriçoca
com aquele som de violino quebrado.
Não me odeie por minha vida ser uma ilusão,
deixe-me apenas sozinho na varanda
que estarei bem -
mascando chiclete,
fazendo origamis,
coçando dedão.
Aprenda com a vizinha do andar de cima
a ser feliz cantando mpb no banho
com o cítrico sabonete
a me matar de sonhos.
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