terça-feira, 13 de agosto de 2013

indulgências

Natural que os roedores
de sangue frio, fêmeas
e machos,

quando o sol nasce
corram pra debaixo
das suas asas

a esquentar-lhes
o coração.

O sol, o bom amigo
e velho sol, ampara
os filhos roedores
como se fosse
uma doce
galinha.

E só vai embora
ao início da noite

admirando seus pintinhos
crescidos com ar de gente grande.

É a vez então das estrelas
e da lua cuidarem da outra espécie
de roedores - noturnos, sacanas e tímidos.


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