Os meus ouvidos apurados
deram pra ouvir a sua voz
que vem das estrelas.
Voz de quem feliz graceja
com os gatos de rua
e os pombos
da praça.
Por livre e espontânea vontade
do meu corpo a alma aparta-se
e alguma coisa além da imaginação
ouve a sua voz que vem das estrelas.
No último quarto da casa
aquele dos fundos
fico parado
a ouvir sua voz
que vem das estrelas
e ver os meus sonhos
que saem do meu peito.
Entre a loucura da felicidade
e a sensatez da solidão,
digo-lhe que é natural
a arte de morrer.
ResponderExcluir[como natural, a arte de viver demais; carne, osso, palavra!]
um imenso abraço, Domingos
Lb