Pras andorinhas não apenas
ofereço meus braços, sou-lhes
mais que amigo e poeta: um canibal
um lírico canibal que persiste sonhando
sem saber que já não há céu nem valsa.
Os gaviões comeram todas as nuvens.
E vendo o cruel azul de tão limpo
entendo a dor de quem deseja
chuva.
ResponderExcluir[onde o começo do voo
onde esse lugar da palavra,
que sendo que elevada do solo já não é mais poeira?]
um imenso abraço, Domingos
Lb