quinta-feira, 4 de julho de 2013

querubins

Amor, você não existe.
Por isso é tão difícil,
muito complicado,
esquecer-lhe
o corpo.

Pra onde olho
fantasmas
com seu
vestido.

Fantasmas com seu batom.
Fantasmas com seu sorriso.

Amor, você não existe.
Daí o meu sofrimento
eterno e pungente.

Pra onde olho fantasmas
com seus braços abertos
me chamando pra dormir

aquele sono sereno
em que não se sabe

se ruína ou felicidade
se morte ou alegria.


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