sexta-feira, 12 de julho de 2013

pátio de freiras

O poema que não bate à porta
de tão bárbaro e sensível

não que seja meu predileto
mas tenho por esse tipo
um segredo inviolável.

São esses poemas bruscos
cheirando a perfume
de festa

que me queimam o ventre
e plantam uma orquídea.


2 comentários:

  1. Olá.
    Linda poesia.
    Admirável.
    Abraços.

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  2. Velho, fiquei com o Áporo de Drummond na cabeça. O vai sem alarde, mas também forma uma orquídea. Meu abraço.

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