Se pudesse passaria o que me sobra da vida
contigo abraçado fazendo desenhos
de redemoinhos na pelugem
da tua nuca,
mas amanhã é o segundo dia
da batalha e preciso estar em forma
para matar meus leões que vivem na rua -
e você, querida,
dá-me uma moleza
penso que o mundo
é festa e que o banquete
é infinito para mendigos feito eu.
Despeço-me, assim, indo e não indo,
abrindo e fechando a porta e voltando
da escada pra mais um abraço e outro beijinho.
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