Matar um porco
obeso e albino
é fácil.
Agora enfrentem
um javali selvagem,
desgraçados carniceiros!
Com essas últimas palavras
o filho pródigo bateu à porta
e bravejou ao seu pai dizendo que não mais queria
nenhuma festa em sua homenagem. Que ele tinha voltado,
continuou o filho pródigo, para trazer a palavra dos vegetarianos.
Segurou-se ao ombro do pai, a vista lhe tinha escurecido,
quase desmaiou. O pai riu cínico e completou,
é falta de ferro e proteína cuja sustância
está presente na carne daquele
obeso e albino
porco.
Alguns viajantes riram,
eu me incluo entre eles.
A festa foi regada a muito vinho
e atravessado em uma estaca
o nosso amigo albino,
nem tão obeso,
assado.
O filho pródigo a um canto do jardim
conversava com uma linda jovem
contando sobre suas andanças
em terras exóticas.
Os seus olhares eram febris.
Decerto, logo, logo, iriam
pra cama.
O pai chegou com uma taça
e fez um brinde e disse
um discurso.
Eu já estou distante
passando pelo pátio.
Cansado, baby,
muito cansado.
Essa versão muito me agrada. E é impossível não pensar que cada contador, cantador, historiador tem o seu ângulo de visão. As versões poéticas são as mais reais. E eu adoro esse bruxo! :-)
ResponderExcluirBeijos,