sábado, 13 de julho de 2013

frêmitos entre os dedos dos pés

A solidão é a minha musa
platônica carnal que marca
com as suas linhas a palma
da minha mão: navio de pirata,
peixes, nuvens, pipas ao vento.

Sem o seu hálito
não viveria em paz
dois segundos após o poema.


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