Depois de morto
não pensem que
estarei os vendo.
Ninguém será forçado
a derramar um alfinete
de lágrima ou depositar
coroa de rosas brancas.
Apenas batam na janelinha
do caixão, não quebrem
o vidro, e digam: "adiós,
poeta."
E deem logo o fora,
pois sinto cócegas
entre os dedos
das mãos.
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