Enquanto a morte não vem
não saio de casa. Sou-lhe
sincero.
Só a morte me interessa.
Deixe-me em paz.
Não bata à porta.
Não me ligue.
Não mande
mensagens.
Só a morte me interessa.
A terra e as minhocas
saindo dos olhos
e ouvidos.
Amanhã se eu estiver forte
seja tarde, então sorria,
irônica, meu bem.
Ir na contramão e resgatar o brilho original da existência: tua poesia mostra que tudo, tudo pulsa. É o olhar, esse olhar que ressignifica a vida. Adorei o poema!
ResponderExcluirBeijos,
Perfeito, falou por mim.
ResponderExcluirBeijo.