Se uma parte do meu corpo morrer
a boca torta e os braços
sem movimentos
ditarei poemas
em silêncio
no olhar
e os passarinhos sobretudo
os de papo amarelo
máscara preta
hão de escrever os poemas nas asas
e levarão aos céus meu espanto.
Nunca soube o nome desses passarinhos
de papo amarelo e máscara preta
no rosto.
Mas conto com eles.
Incrível! Sempre belíssimos os seus versos...
ResponderExcluirBruxo, maravilhoso...a Natureza inteira haveria de exalar teus versos mesmo na tua mudez. Adorável, adorável poema. Está mais do que na hora do teu livro nascer.
ResponderExcluirBeijos
Impossível emudecer tua inimitável originalidade, tua singeleza brilhante, tua desconcertante sensibilidade.
ResponderExcluirBeijos.
poema para asas e nuvem.
ResponderExcluirabraço, caro amigo!
Os passarinhos passarão... Para ajudar!
ResponderExcluirUm beijo