sexta-feira, 26 de abril de 2013

bruxas de coxas roliças

Só espero que não me mates
nessas crises divinas
por que passas.

Rezo para que não me prendas na tua gaiola
e me ponhas a engordar até o dia
de minha morte.

Depois de enfraquecido em tua cama
já seria eu outro a te ver feliz
comendo cada pedacinho
do meu corpo:

mindinho,
costela,
nariz.


2 comentários:

  1. Um banquete, esse poeta!
    Um deleite, tua poesia.
    Beijos.

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  2. Está pra nascer poeta feito você...

    Beijo, bruxo!

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