A minha presença é pesada
mas com outras pessoas
fico leve, paspalho.
Chego a sorrir -
acredite, eu sorrio.
E imagino que será assim sempre.
Mas retorna a minha presença
quando chego ao quarto.
Sai de trás da porta a senhora poesia
uma mulher sangrando
e me pede apenas
que eu seja
delicado.
Beijo-lhe o ventre,
a virilha, e troco
sua roupa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário