Ah, entendo, desejas um séquito
que levante tuas asas e afague
tuas escamas a fim de louvar
teu furioso ego.
Entendo.
Então sê um rei e distribui
a quem passa, charutos,
cargos, ouro.
O que posso te oferecer
é essa crença, pálida,
depois da morte.
Sim, pois o corpo um dia cansa.
O meu corpo cansa, já o teu corpo
de rei e náufrago pelo olhar não cansa.
Dizem que os reis são solitários.
Digo que sou bestial e ainda colho flores.
Demais esse final!
ResponderExcluircolho fores... com os pés na terra e sorriso sem juízo de multiplicado voo em torno dos ouvidos
ResponderExcluirlira de cada dia,poeta favorito!
beijo!
Te ler traz o anseio de reinventar-me sempre. Nenhuma palavra diz tanto de ti quanto o "surpreendente". Adoro.
ResponderExcluirBeijos,
Meu Deus do céu...que poema é esse, meu amigo?
ResponderExcluirCoisa bonita de se ler e sentir.
Bjo