Às vezes meus poemas parecem ter sido escritos
por uma jovem mocinha de cabelos ao vento
e lábios rosados entreabertos.
Esses poemas são os que mais seduzem elefantes
que partem da África e batem na minha porta
todos sensíveis, confesso, alguns chorando.
Não entendo o porquê dos elefantes
gostarem tanto desses poemas
mel e açúcar.
Mas quem sou eu para contestar
a sensibilidade dos loucos elefantes.
Eles partem da África
batem na minha porta
e eu convido-os
ao meu quarto.
Alguns caem aos prantos
ao ver minha cama
e travesseiros.
Já dizia Geraldo Urano, citando o poeta africano K. Kuanda:
ResponderExcluirQuando dois elefantes brigam
Quem paga é a grama