O que me causa preocupação
é esse teu tremor sem motivo -
era apenas um sabonete
e tu deixaste cair,
poeta.
Hoje não quero nada de chororô,
calafrios e arrebatamentos -
hoje, meu filho,
há de ser um dia
tranquilo e vagaroso.
Veste teu bermudão
aquele azul e sem camisa
vai até à varanda e mostra o teu peito
às plantinhas nas quais nunca mais fizeste carinho.
Algumas delas estão crescidas
outras com os cabelos pintados
tentarão te iludir que são novinhas.
Sorri, meu filho,
que hoje o dia
há de ser festivo
sem mágoas
e sustos.
Agora volta ao quarto,
passa pela cozinha
pega teu café
e não esqueças dar bom dia
para tua cafeteira tão solícita.
Ah, hoje é dia de dar parabéns ao poeta e desejar que aqui esteja por muitos e muitos anos a confubalar com formigas, bules, xícaras sabonetes...
ResponderExcluirQue bom que você nasceu e que renasce a cada dia!
Parabéns e obrigada por me tirar sempre do caminho reto, proporcionando insólitos encontros nos desvios!
Abraço grande!
Prenda minha
ResponderExcluirao poeta
o que ele veja
e tome feito barro
nas mãos
todo o cuidado
nas costelas:
casulos de palavras
todo o cuidado
no sopro:
entrelinhas de voz
refaça-se
o verbo no verso
e o paraíso na tez!
Quando parabenizo alguém pelo seu aniversário, penso se todos os votos, de saúde, de felicidade, de conquistas e tal sejam palavras que a pessoa queira ouvir...
então, no lugar das felicitações, um presente... de quem ama a poesia, para alguém que significa a própria poesia...
Beijo!
a prenda está mais bonitinha no Transfigurações, viu?
ResponderExcluirBeijo!
Tânia e Joelma,
ResponderExcluirsabem aquele olhar
em que almas se comunicam
sob profundo e imenso silêncio?
trocamos nós agora,
beijos carinhosos.
Sim, trocamos...:-)
ResponderExcluirBeijos,
Os olhos da poesia!
ResponderExcluirSempre me emociono contigo!
Beijo!