Para saber se você existe
escrevo versos e leio-os
ao pé do seu ouvido.
Não sei bem o que gosto mais
ou morder seus lábios
e sorrir junto
ou andar ao seu lado
dentro do vagão triste
do trem que nunca chega
à sorveteria mais próxima.
O tempo maior que levo
é mesmo olhando a porta,
um pontapé seu com força
de quem derruba esconderijo de bandido
e um abraço forte de quem salva náufragos.
Amei,
ResponderExcluirprincipalmente a proximidade
sugerida entre
o trem e um sorvete
Eis a minha doce e trilhada infância
É uma delícia esse seu jeito de bater e assoprar com os versos. A gente se sente jogado, como no sacolejar desse trem.
ResponderExcluirBeijo.
Eis a amplitude do verso!
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