Acredito piamente:
quando esqueço
o copo d'água
sobre a estante
apesar da sede
é que existe alguém
em forma de alma
com mais sede
que eu.
O poeta em seu dever cumprido
por ter dado o que beber a gente
doutro mundo
sente-se em júbilo como se amanhã ou
depois lhe viesse ao encontro uma dama
com os olhos castanhos e um brinco azul
sorrindo, sem parar de sorrir e lhe desse
um desses abraços que ao largar levamos
o cheiro e todos os pensamentos e sonhos
dessa pessoa, no meu caso, anseio que seja
uma dama de olhos castanhos e brinco azul.
Se cada um pensa no ressarcimento que lhe apetece, penso eu numa água imperecível que me cure de toda e qualquer sede indelével.
ResponderExcluirUma aguardente benta para a alma e o corpo!
Abração!
Sinto que sim, há almas sedentas, invisíveis, que pedem água ou beijos.
ResponderExcluirDá, então, água aos que têm sede. Ou poesia, que também sacia a secura das almas.
Beijos,
na presença de almas sedentas, é bom estar ciente, pois sempre pedem mais.
ResponderExcluiresteja preparado.
grande abraço, Domingos.