O que me agrada a poesia
é a certeza absoluta
que não há fim.
O verso que sucumbe
o mesmo que escapa.
Já esqueci de quantas peles e olhos
deixei pelo caminho em lugares perdidos
cujas frestas observamos apenas uma vez.
Somos cobras e amamos a terra
e sob um coito sobrenatural
rasgamos o corpo
permitindo aos gravetos,
aos pedregulhos,
ao barro
a nossa muda,
o nosso dia
mortal.
Eu te leio e, sempre, me inspiro. Nem sempre para escrever. Sempre para viver.
ResponderExcluirBeijo, querido.
Eita poeta da porra!
ResponderExcluirPoesia de gente grande, meu caro!
ResponderExcluirAbraço!
E o fôlego de peso!
ResponderExcluirBeijo, bruxo*