O meu coração por ser um clarinete
não descansa da brandura
nem do sofisma
há na música dele
um desespero
e uma morte
ingênua.
Meus dedos trêmulos escrevem versos
mas é ele, o clarinete, que assopra
a melodia.
Triste, diria a mulher dos festins.
Misterioso, talvez pense a mulher das alcovas.
Só sei que meu coração é um clarinete
e todos os versos que escrevo
é ele, o clarinete,
que dita o caminho.
Talvez seja esse o segredo da melodiosa originalidade de seus versos...
ResponderExcluirBeijo.
Deve ser por isso que a gente o escuta bem.
ResponderExcluirBeijos :)