Certamente estou vivo porque bebo café.
E se caminho até à janela e se leio um livro,
o café começa sua andança
por meu sangue.
Pergunta aos glóbulos
o que eles sentem
com sua cafeína
exuberante.
Os glóbulos não respondem.
Os glóbulos ainda não sabem falar.
Mas os glóbulos parecem felizes
eufóricos pela existência
do café em suas vidas.
Nunca tinha pensado na exuberância da cafeína...rs Eis o poeta que dialoga com todas as coisas do mundo!
ResponderExcluirBeijos, querido.
Não há diálogo impossível na imaginação do poeta.
ResponderExcluirMas gostei especialmente dessa frase:
"um mergulho arriscado sem ideia
da fundura do rio." Magnífica.
Beijo.