Depois que os cupins comeram o fígado
da porta do meu quarto, quando bate
o vento só ouço gemidos.
Antes dos cupins era a porta áspera,
forte, presunçosa e nem ventania
fazia-lhe tremer o trinco.
Dentro de uma porta existe
além da madeira comum
um fantasma.
E se cupins comem o fígado desse fantasma
no mês de agosto com o vento frio
range a porta.
Belo escrito, prezado amigo!
ResponderExcluirMe encanto com as "portas" que tua poesia abre...
ResponderExcluirBeijo
Um desejo de que os cupins roam as minhas ásperas portas internas e me deixem mais leve! rs
ResponderExcluirbeijos, poeta.
certas estão as portas que não se deixam rechear pelas presenças que se valem de seu vão...
ResponderExcluirbeijinho, poeta Domingos!