Sou tão bobo
vendo as pessoas lá fora
acreditando em seus sonhos
lutando e desejando tantas coisas
enquanto eu no meu quarto
querendo somente lucidez
para escrever versos.
Tu não imaginas as lágrimas cinzentas que venho cuspindo.
A sinusite era apenas um pretexto, uma ilusão
para que meus pulmões
acordassem felizes.
Mas te digo, poeta doente não é poeta morto:
é um poente sem promessa de noite
um clarão sem indícios de lua.
O trivial da vida ganha ares insólitos nos seus versos. Eu acho isso fantástico!
ResponderExcluirBeijos,