despedi-me do mundo
sem fazer inimigos
assim como quem entra em uma casa nova
abre os braços, fecha os olhos
e sente uma energia boa
despedi-me do mundo
com os bolsos vazios
sem ouro, sem moeda
mas elegante, firme
e forte
despedi-me do mundo
correndo pelas calçadas
louco, louco, louco olhando pro céu
afinal é do céu que caem as coisas do mundo -
sementes de passarinho, folhas secas,
pipa sem rabo, raio, um pingo de chuva.
Maravilhoso, Domingos, meu querido amigo, grande poeta!!!
ResponderExcluirAbraço saudoso!!!
dizer adeus ao mundo e abraçar a loucura, a nossa loucura-alimento
ResponderExcluirbeijinho