os meus pés estão cansados e frios
as estrelas somem com o dia longo
a tinta forte das paredes recém-pintadas
alegra-me o peito [penso em ópio e vinho]
não me levanto da cama
o sonho sempre foge
quando tenho sede
deixo-me então
assim, a garganta seca
e um sabor de peixe na boca
meu caixão ainda não está totalmente pronto
faltam os tamancos e as almofadas
do meu último pranto
...
Bom dia!
ResponderExcluirAdorei esse seu poema.Profundo e encantador.
Grande abraço
se cuida