Dá-me água fresca
não para matar-me a sede
mas para lavar meus olhos.
Bons tempos aqueles em que moinhos
eram fantásticos gigantes de mil tentáculos
e a prostituta da taberna minha querida amada.
Bateu sobre meus ombros o fardo das estrelas
entediadas de tanto brilho sem que ninguém
possa salvá-las do passado.
Dá-me água fresca,
lava-me o rosto com teus cílios.
Devolve-me os olhos de outrora
do viajante jamais do eremita.
Pois este não sabe cuidar
da sua própria casa.
Dá-me água fresca,
lava e beija meus olhos
diz-me adeus e acompanha-me.
Minha cabana é logo adiante
seguindo o chiclete das minhas botas.
não, não levo a sério nada do que dizes, mas confesso, adoro ler-te embriagado!
ResponderExcluircomo alguns beijos, também a tua poesia mata!
beijo, poeta.