Devo tantas vidas
mas não devo
a mentira
pois o que invento
corta-me a pele.
A estante de ferro
e o óleo johnson
não têm o mesmo corpo
mas têm a mesma alma
dentro do meu peito.
Devo a eternidade
mas não devo
a mentira
pois meu coração é súdito
de duas senhoras,
uma de espuma
e a outra de cristal.
de espuma ou de cristal, há de se reverenciar as mulheres de nossa vida. a poética das coisas é simples e bela.
ResponderExcluirgrande abraço.
um dever eterno de fazer poesia - tens, pois tua poesia vem de dentro e é boa demais
ResponderExcluirbeijos
"estala, coração de vidro pintado!"
ResponderExcluir