A mulher sabe da fêmea
que lhe assopra aos ouvidos:
"este é solitário,
um pobre monge."
E principia ela a andar descalça,
ao quase requebro, olhos fingidos.
Desatino são dentes trincando lábios.
O que eu fiz em silêncio.
Mas não chames de loucura aquele silêncio:
a cada passo que tu davas à tua varanda
eu refletia como é miserável a solidão.
E ao retornares pro fogão agachando-te
eu já conhecia teus pensamentos.
Não é mistério para o monge
a mente de uma mulher
se a fêmea se veste
só de camiseta
a passear
pela casa.
djavaneando: " teus sinais me confundem da cabeça aos pés mas por dentro eu te devoro... "
ResponderExcluir