Parece que pouco esforço fiz
ou esforço algum
e tenho um filho
de lá para cá
entre o quarto
e a cozinha -
ora vem com uma taça de sorvete
ora joga dama com o computador
deixa um download aberto
e parte novamente
para a cozinha.
Tudo é mágico nele:
sorriso, voz, olhos de cutia.
E eu me pergunto -
"Quem me deu esse menino?"
Passei tanto tempo dormindo,
ei-lo altivo e brincante
fazendo graça,
pilhéria do mundo.
E eu me assombro -
"Quem me deu esse menino?"
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