O sonho é o meu pão de todos os dias
mesmo que seco não me engasga.
O sonho é a minha oração,
meu copo d'água sobre a cômoda.
A fresta do entardecer
que passa pela porta
e bate na parede onde vejo
algumas formigas tecendo mantas
para o talvez inverno que se aproxima.
Sou um sonhador nato, nativo, natural.
Embora algumas vezes eu quebre
xícaras no teto e dê nós
nos tênis sujos.
Mas isso também é sonho.
Urro de um homem primitivo.
Que ao final da noite
recolhe-se na sua caverna
e procura desenhar seus primeiros castelos.
Poema belo, prezado amigo poeta!
ResponderExcluirContinue escrevendo nas paredes da caverna de sua inspiração!
Muita Paz!
Seu texto é de uma tristeza...doce!
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