Escrevo poemas, baby.
E não seria diferente
com esta alma
que voa.
A curiosidade das palavras
ressoa pelo corredor escuro.
Meus passos se perdem
onde elas costumam fazer ninho.
Escrevo poemas, baby.
E morreria se não tivesse
esta alma agarrada aos meus chinelos.
Imensamente tudo tão mágico e feroz
quando as palavras roubam
os meus chinelos.
Correm loucas pela casa
com meus chinelos escondidos.
Alegria delas é cheirar o suor impregnado
nas marcas escuras de cada dedo.
Meus chinelos o ópio das minhas palavras.
E todas se deleitam quando durmo.
Debaixo da cama guardo meus chinelos
e sobre eles as palavras -
sonhando.
adejam as palavras atrás do poeta.
ResponderExcluirexecelente! e aplaudo o poeta...
grande abraço, meu caro.
Não é de hoje que você me espanta...
ResponderExcluire continua, baby
ResponderExcluirabraço
LauraAlberto