quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

adejar

Escrevo poemas, baby.

E não seria diferente
com esta alma
que voa.

A curiosidade das palavras
ressoa pelo corredor escuro.

Meus passos se perdem
onde elas costumam fazer ninho.

Escrevo poemas, baby.

E morreria se não tivesse
esta alma agarrada aos meus chinelos.

Imensamente tudo tão mágico e feroz
quando as palavras roubam
os meus chinelos.

Correm loucas pela casa
com meus chinelos escondidos.

Alegria delas é cheirar o suor impregnado
nas marcas escuras de cada dedo.

Meus chinelos o ópio das minhas palavras.
E todas se deleitam quando durmo.

Debaixo da cama guardo meus chinelos
e sobre eles as palavras -
sonhando.

3 comentários:

  1. adejam as palavras atrás do poeta.

    execelente! e aplaudo o poeta...

    grande abraço, meu caro.

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  2. Não é de hoje que você me espanta...

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  3. e continua, baby

    abraço

    LauraAlberto

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