Você já me viu chorar
mas esqueceu minhas lágrimas.
E eu não chorava pela perda
de um desejo antigo
destroçado
mas sim [como choro agora]
por essa possessão poética
do meu sangue
e ossos.
É como se não me pertencessem
as palavras que brotam
da minha unha
no entanto,
as ranhuras delas
foram todas minhas.
Você não mais existe
e deixou de existir a partir
do dia em que esqueci teu aniversário.
Não foi maldade [acredite]
eram muitas lágrimas
dentro dos meus olhos,
e um cego lacrimoso
esquece até do dia
em que se fez
sol -
um lindo dia
de sol.
“e um cego lacrimoso/esquece até do dia/em que se fez/sol -//um lindo dia /de sol.”
ResponderExcluirMAGNIFICO!!! Deu até aquela invejinha boa de querer ter escrito isso antes, sabe?
Ótimo poema!
Quando puder, dê uma passada no “Que letra é?” tem sempre textos novos por lá!
Ótimo trabalho e parabéns pelo blog!! Forte abraço!
Às vezes somos apenas meios, transportes, catalisadores.
ResponderExcluirEu sinto assim.
=*
nem sei como começar, mas os teus últimos textos mexem com a alma
ResponderExcluirAbraço
LauraAlberto
Você é um poeta dos grandes!
ResponderExcluirbeijoss
Um poeta? Não... vc é mais que isso... é evidente.
ResponderExcluirbeijos...
Álly
este entrou para a lista dos meus preferidos!
ResponderExcluirbeijinho!