Exceto o momento em que sento para escrever,
eu sou por completo um tolo -
nos assuntos,
nos olhares
e na voz.
Natural então que eu escreva incessante
cada dia distraído e cada noite atento
lançando meus olhos
contra as paredes
e pelas calçadas.
É nesse mundo de faz de conta
a doer o dente e curvar-se a espinha
que me depuro das tolices em minha volta.
Sei de mim e do meu fracasso
quando me levanto
e deixo de lado
a imaginação.
Cai sobre a minha cabeça uma folha seca
com o peso gigantesco de uma montanha.
deixa de lado a imaginação para ela tomar conta, é, que você escreve o que a gente não espera :)
ResponderExcluirbeijoss
Não preciso de pretexto pra me espantar com suas liras...
ResponderExcluirSaudade de passar por aqui! Amei esse poema! Um beijão, meu amigo!
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