segunda-feira, 31 de outubro de 2011

meditação

Da minha varanda também vejo
um rabo de cavalo na nuca
de uma mulher

que anda apressada
com sua roupa de ginástica

[na sala ao lado
a luminária oscila
sem ninguém
por perto]

mas eu não tenho medo
de fantasmas, aliás

na minha mente só vejo a mulher
com seu rabo de cavalo
correndo apressada

e balançando a cabeça
feito um cavalo comendo milho -

seriam castanhos os olhos da mulher
iguais ao mel dos olhos do cavalo?

2 comentários:

  1. Olhos de cavalo sempre me encantaram...

    beijos doces, querido...

    Álly

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  2. Boa noite Domingos,

    Mudando design de seu blogue, com frequência.
    É como eu, preciso de mudar, aliás todo o mundo é composto de mudança.
    Seu poema é um misto de sedução e comparação: Mulher cavalo.
    Deve amar muito as duas entidades.

    Beijos de luz.

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