Assim que nasci secou o leite materno.
A única alternativa foi mamar em uma golfinha.
Levaram-me a uma ilha deserta
e apresentaram-me à senhora golfinha.
Ela vivia sorrindo e além de me oferecer o deleite
do seu leite sabor de cavalo-marinho e ostras
também me ensinou a passar horas
no fundo do mar sentado sobre corais
pensando na vida e escrevendo versos.
Devo minha vida (a minha vida de louco)
a essa senhora golfinha que um dia
sussurrou aos meus ouvidos "vai, poeta
tudo que um náufrago precisa
tu já sabes"
Levantei-me da minha poltrona de corais
e beijei os amigos que fiz no fundo do mar.
Olá, Domingos!
ResponderExcluirEstive por aqui a espreitar tuas belas palavras expressas em poesia.
Gostei muito.
Aguardo sua visita para que possamos fazer juntos um trabalho novo em forma de poesia pela blogosfera, quem sabe terei o prazer de ler alguma de suas por lá!
abraço carioca
http://wwwmeandyou-meandyou.blogspot.com/
Faz-me sorrir docemente...
ResponderExcluir=)