Passo a mão na minha testa
e me pergunto "até quando
esse suor frio?"
Perdi a lembrança do dia
em que jurei lealdade
aos versos.
Certamente era um dia chuvoso
e eu estava com febre.
Não tinha botas nem formiguinhas
nem uma xícara sempre sorrindo.
Eu era bem mais só
e bem mais jovem.
Cada verso é um sinal de loucura.
Uma imagem da minha morte.
Nossa, perfeito!
ResponderExcluirPuro sentimento, vibrei daqui!
"Cada verso é um sinal de loucura.
ResponderExcluirUma imagem da minha morte."
Não preciso comentar mais nada depois disso.
Aplausos! Abraços!
A febre tem as suas consequências, até mesmo em versos e ilusões, no caso,versos sutis. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirUm poema perfeito, Domingos, retrato muito fiel de alguns momentos.
ResponderExcluirAbraço amigo
Domingos: os delírio de quem ama..são sempre bem vindos..abraços e obrigada pelo carinho no meu Cotidiano.
ResponderExcluirMinhas mãos ainda tremem a cada verso traçado...
ResponderExcluirBeijinho de admiração, poeta dos dias!
poemasso, esses dois versos finais me deixaram de olho aberto: um espanto!
ResponderExcluirperdi a conta também do dia em que numa encruzilhada alguém me deu papel e lápis e eu teci as primeiras letras, agora sou todo ermo ao verbo
ResponderExcluirabraço