Não encontro as pegadas de ontem.
Apesar de sair deixando miolos de pão pelo caminho.
As vidraças todas estão fechadas.
Nenhum passarinho adentrou silenciosamente.
Formiguinhas matei as últimas dentro do açucareiro.
Não é agradável alimentar uma amizade
só à base de açúcar.
Não entendo como sumiram as pegadas de ontem.
E eu estava tão bem. Sorrindo com tudo que via.
O que me resta então é abrir todas as janelas.
Chamar os pássaros com minha flauta doce
e ressuscitar as formiguinhas beijando-lhes
as bocas pequeninas e fantasiosas.
Aqui, seguindo-o, e, agradeço a visita, prometo voltar!
ResponderExcluirAbçs*
ouvi umas estórias de curupira, aquele bicho que tem os pés virados para as costas, um eterno retorno em contrário,
ResponderExcluirabraço
em cada estrada uma ilusão.
ResponderExcluirem cada homem, todos os lugares.
abraço e mil retornos, camarada-amigo!
camarada Franck,
ResponderExcluirforte abraço
e seja sempre
bem-vindo
...
Carpe Diem!
(hehehehehe)
ResponderExcluirIrmão Assis,
esse ente folclórico
atinge os dois polos
em dois segundos
nem dá tempo
pras novas ideias
...
forte abraço.
Grande poeta e amigo,
ResponderExcluirJorge Pimenta
o retorno se faz
mesmo morto
deitado
e o solzão
lá fora
...
forte abraço.
as estradas foram feitas para seguir, em frente, para o lado, mesmo que estejamos parados, mesmo que estejamos a andar
ResponderExcluirbeijo
Laura
levitando o céu
ResponderExcluiré tão próximo
a estrada é mesmo
pra ser seguida
...
beijo carinhoso,
Laura.