sábado, 7 de maio de 2011

há versos que não posso te mostrar

Estou bem
assim, triste.
Não me abrace.

Deixe-me largado,
sentado na cama.

Nunca estive tão bem na minha vida:
sem anjos dentro de casa
e com o demônio fora.

Juro para você que a chuva no asfalto
agora molha meu peito (e isso é bom) .

14 comentários:

  1. Sinto-me assim, meu querido Domingos:
    (Sem anjos e com os demônios do lado de fora)

    Espero que a chuva continue a molhar o peito pra ver se floresce alguma coisa em meio a tanta ausência.

    Beijinhos...

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  2. Que tua mão molhada
    escreva essa dor.
    Essa agonia infinda
    a te arrastar
    para a enxurrada...
    No estreito bueiro
    de esperas retardadas
    sonhar o impossível!
    A chuva caindo apenas
    nas plantas...

    Tácito

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  3. Pólen Radioativo,
    essa ausência é um estado
    pleno e revelador
    ...

    Beijo carinhoso.

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  4. Tácito,
    ao cair a chuva nas plantas
    (a mesma chuva que molha
    o asfalto) algo mais se mostra
    além dos sonhos e dos engasgos
    ...

    forte abraço,
    camarada.

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  5. essa água que borbulha no peito às vezes chove nos olhos,


    abraço

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  6. Sensacional! Muito belo. Há versos, também, que não mostro para ninguém.

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  7. Irmão Assis,
    eis a transformação
    alquímica: sangue
    em lágrimas.

    É isso mesmo,
    irmão.

    forte abraço.

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  8. Camarada Fred,
    esses versos
    que ocultamos
    é a nossa redenção
    diante de nós mesmos
    e diante do que não conhecemos
    ...

    forte abraço.

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  9. (há poemas que não posso comentar)

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  10. ouçamos o silêncio
    ...

    Beijo carinhoso,
    Crisântemo.

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  11. Me identifiquei muito com seu blog, adoro passar por aqui, sempre tem algo gostoso de se ler. Convido-te a dar uma passadinha lá meu humilde blog se assim lhe aprouver: http://rose-sousacoracaodefera.blogspot.com/
    Aplausos!

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  12. Rose, obrigado pelas sensíveis visitas, beijo carinhoso
    ...

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  13. E há momentos que não podemos e nem desejamos compartilhar.

    Um abraço,

    Suzana/LILY

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  14. Lily,
    esses são os versos
    que nos acompanham
    debaixo da manga
    de outra pele
    ...


    carinhoso abraço.

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