Ontem de noite o diabo visitou-me.
Ressaca é reconhecer a sua existência.
Na verdade só ele existe
e só existe o corpo enfadonho.
A ausência do diabo é a sublimação humana.
Nada de corpo nem nada de alma.
Ah, como sou tolo e pequeno
e como é dolorosa a eterna vigilância.
Amarrar os cadarços dos tênis sujos
de olho nas rachaduras do teto.
Vai que cai uma estrela.
Vai que cai um corvo.
Por enquando, só vi cair poesia por aqui. Cheguei para conhecer, gostei e faço questão de acompanhar seu espaço.
ResponderExcluirGrande abraço!
Camarada Celso,
ResponderExcluira tua companhia é uma honra.
[e que a poesia continue
gotejando, escorrendo,
em tempestades]
forte abraço.
Retornar, caro Domingos, ainda é o que temos de melhor: mesmo que precisemos, como no poema, olhar para cima - sempre - para que não nos caia sobre o corpo o indevido. Brilhante seu texto. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirAdorei isso, como sempre.
ResponderExcluirMas essa tem um "q" a mais, ela é brilhante.
Vc é especial.
Bjoka.
Domingos, este poema é demais ;)
ResponderExcluirum abraço pra ti
Pedro, às vezes a luz vem do retorno,
ResponderExcluirnão é mesmo? forte abraço,
meu camarada.
Lua, especial é a sua alma
ResponderExcluire toda a doçura e gentileza dela
...
Beijo carinhoso.
Andrea, a tua sensibilidade
ResponderExcluiré que encanta.
Abraço carinhoso.