quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Galanteio

Não deixarei para outro dia
furar o meu dedo com teu brinco.

Traz-me logo
as tuas orelhas.
(onde?)

Dentro do bolso do meu casaco.
Desculpa.

Tenho andado com os teus ouvidos
colados ao meu batimento cardíaco.

Quero que lembres
que saí do coma.

Agora me traz as tuas orelhas.
(amassadas?)

Desculpa.

É mesmo uma onda
este meu coração maluco.

Ao saber da tua vinda
se enrola todo entre
os últimos versos.

6 comentários:

  1. sou todo ouvidos e olhos diante da tua poesia.
    um abraço, domingos-amigo!

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  2. Meu amigo poeta, muito bom beber desta fonte pura de poesia. :)

    Muito lindo seus versos!

    Beijos

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  3. Poeta perigoso, você!
    Excelente mesmo, vou até repostá-lo em outro blog que participo: http://cronisias.blogspot.com/

    Abraços, Domingos!

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  4. Show, meu querido Domingos!
    Como sempre, versos adoráveis!
    Encantei-me...
    Beijo

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  5. consegui ouvir o teu poema, deste lado.
    Beijos
    Laura

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